O diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos é feito através de ultrassonografia pélvica ou transvaginal, exames clínicos e laboratoriais. Para o diagnóstico, basta que a mulher apresente dois dentre os sintomas:
. Ovários policísticos pela ultrassonorafia, apresentando mais de 10 folículos na superfície com aumento do volume ovariano acima de 10 cm3.
· Falta de ovulação ou deficiência (pode ocorrer também a ausência da menstruação).
· Sinais clínicos ou laboratoriais de aumento na produção de hormônio masculino (acne, queda de cabelo, aumento de pelos no rosto, pele oleosa).
Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao realizar o exame de ultrassonografia, mas sem alteração na ovulação ou sem sinais de excesso de hormônio masculino, não devem ser consideradas portadoras da SOP.
Todas as pacientes com diagnóstico sugestivo de SOP devem realizar outros exames de avaliação hormonal tais como: dosagem de prolactina, hormônios da tireoide e hormônios produzidos pela glândula supra-renal.
A SOP pode levar a dificuldade em engravidar, devido à diminuição ou à falta de ovulação.
Se uma mulher que sempre teve ciclos regulares e começa a notar que o ciclo está se tornando longo, com um intervalo acima de 40 dias entre as menstruações, é bom procurar o seu ginecologista para uma avaliação.
Caso a mulher queira engravidar, a primeira alternativa é o uso de indutores de ovulação e em alguns casos específicos, pode ser necessário um tratamento de reprodução assistida.
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Antes de mais nada saiba que:
1 - A síndrome dos ovários policísticos é uma doença endócrina, ou seja, provocada pela alteração dos hormônios.
2 - Mas essa alteração não tem uma causa conhecida. É sabido apenas que ocorre uma disfunção na glândula que regula a produção hormonal, o hipotálamo, e também uma resistência do organismo à ação da insulina, que acaba por estimular a produção excessiva de testosterona pelos ovários".
3 - Com o excesso de testosterona, a ovulação é alterada e alguns folículos que estão nos ovários não conseguem completar o ciclo de ovulação, não amadurecem e acabam por se acumular, formando microcistos.
4 - Os principais sintomas são: alterações no ciclo menstrual, que pode ter longos intervalos, em torno de três meses entre uma menstruação e outra, ou até mesmo a ausência da menstruação; aparecimento de pelos em locais inconvenientes, como, por exemplo, no rosto; aumento da oleosidade da pele com surgimento de acne; e acúmulo de gordura abdominal, com tendência à obesidade.
5 - A existência de dois ou mais desses indícios, ou se a mulher sempre teve ciclos regulares e começa a notar que este está se tornando longo, com um intervalo acima de 40 dias entre as menstruações, é bom procurar um ginecologista para avaliação.
6 - A avaliação completa é feita por meio de ultrassonografia pélvica, ou transvaginal, exames clínicos e laboratoriais. Apenas os sintomas não são suficientes para determinar o quadro clínico.
7 - Para a confirmação do diagnóstico, é preciso que a mulher apresente dois dentre os seguintes sinais: ovários policísticos apresentando mais de 10 folículos, com aumento do volume ovariano acima de 10 cm³; falta de ovulação ou deficiência; e sinais de aumento na produção de hormônio masculino.
8 - O tratamento vai depender da fase da vida da mulher. O que é mais importante em determinado momento e qual o sintoma que mais a incomoda são perguntas essenciais a serem feitas pelo médico.
9 - Em geral, é indicado o uso de anticoncepcionais orais, que diminuem o aparecimento de pelos, espinhas, cólicas, ou mesmo evitam o aumento de peso.
10 - Para mulheres que querem engravidar, a primeira alternativa é o uso de indutores de ovulação, mas, em alguns casos específicos, em que o ovário esteja mais danificado, ou haja grande produção de hormônio masculino, pode ser necessário um tratamento de reprodução assistida.